segunda-feira, 21 de setembro de 2015

Vetala

                               Vetala


Na mitologia hindu, Vetala (ou Baital) são espíritos vampirescos do mal que assombram cemitérios e leva a possessão demoníaca de cadáveres. São caracterizados por um corpo meio-humano, meio-morcego, geralmente de um metro e meio de altura. Repousam pendurados em uma árvore de cabeça para baixo. Também podem reanimar o corpo dos mortos e usá-los como hospedeiros. Podem conduzir as pessoas à loucura, matar crianças e causar abortos, mas também podem guardar aldeias. 

Os Vetala não suportam a luz solar direta. Durante o dia, assombram túmulos subterrâneos e catacumbas até que anoiteça. No entanto, se um vetala possuir corpo de um morto, ele pode mover-se à luz do dia, enquanto que habita o cadáver. Estes vetala são muitas vezes confundidos com zumbis, mas uma pessoa observadora pode reconhecer sua verdadeira natureza se notar suas mãos viradas para trás. 
Acredita-se que eles são espíritos hostis dos mortos presos na “zona de penumbra" entre a vida e a vida após morte, que não tiveram seus ritos fúnebres realizados apropriadamente por seus parentes. Estas criaturas podem ser afugentadas pelo canto de mantras ou realização de ritos fúnebres. para evitar o perigo de estes seres cumprindo seu desejo e celebrar em sua honra funeral. 


Por estarem presos em ambos os mundos, eles não são limitados pela dimensão temporal, e têm um conhecimento incrível sobre o passado, presente e futuro e um profundo conhecimento sobre a natureza humana. Devido a isso, muitos feiticeiros os procuram para capturá-los e transformá-los em escravos, desfrutando de seus poderes. 

Certa vez um feiticeiro pediu ao rei Vikramaditya para capturar um vetala que vivia em uma árvore que estava no meio de um campo de cremação. A única maneira de fazer isso era por manter o silêncio. 

Cada vez que o rei Vikramaditya chamava o vetala, o vetala encantava o rei com uma história que sempre terminava com uma pergunta. Não importa o quanto ele tentasse, o rei não seria capaz de resistir a responder à pergunta. Isso permitiria que o vetala escapasse e voltasse para sua árvore. As histórias do vetala foram compiladas no livro Baital Pachisi

Siquismo

                                         Siquismo

O siquismo é uma religião monoteísta que se originou no século XV, em Punjabe, cidade que limita a Índia e o Paquistão. Seu criador foi o Guru Nanak, chamado de Guru Nanak Dev Ji, que significa santidade e respeito. Através do siquismo, Nanak revela sua crença num único Deus e mostra discípulos d’Ele que transmitem seus ensinamentos, os chamados Dez Gurus.

Os dez gurus são:

Guru Nanak,
Guru Angad,
Guru Amar Das,
Guru Ram Das,
Guru Arjun,
Guru Hargobind,
Guru Har Hai,
Guru Har Khrishan,
Guru Theg Behadur,
Guru Gobind Singh.

Para o siquismo, Deus é o criador do mundo e da humanidade, deve ser devotado e respeitado. Defende que a separação entre Deus e os homens ocorre pelo egocentrismo e por isso Deus criou o karma. Guru Nanak destacou algumas coisas consideradas importantes e as denominou de Três Pilares: buscar conquistas através do trabalho de suas mãos, permanecer com Deus em mente todo o tempo e dividir tudo o que se tem com os necessitados. Também destacou os considerados “ladrões” que separam os homens de Deus: a soberba, apego a bens materiais, luxúria, raiva e ganância.



Fé Bahá'i

Fé Bahá'í

A Fé Bahá’í é uma religião que surgiu na Pérsia, hoje Irã, em 1844. Possui suas próprias leis e escrituras sagradas que se baseiam nos ensinamentos de Baha’u’llah e não possui rituais, cultos, cleros e dogmas.
Seus ensinamentos foram divulgados por todo o mundo e rapidamente a religião cresceu em quantidade de fiéis e disseminou-se em todos os continentes, principalmente na Ásia, na África e na América Latina.

Originou-se a partir de Ali Muhammad Shirázi de Sayyid, comerciante que após vários exames se viu diferente e se consagrou Báb (a porta) e chamou de Bábis os seus seguidores. Em 1844, conquistou dezoito discípulos em Shiraz e os consagrou “letras da vida”. Báb dispersou-os para diferentes localidades a fim de se propagar, mas não teve muito êxito e estes retornaram a Shiraz. Neste período, todas as regiões do Irã conheceram a Fé Bahá’í e milhares dos moradores se converteram à religião, inclusive alguns islâmicos.
Em 1846, o Báb foi impedido de circular e censurado pelo regulador de Shiraz que temia pela quantidade de adeptos que por ele foram conquistados e pela rapidez com que crescia o movimento. Revoltados, seus seguidores protestaram e conseguiram libertar Báb da cidade, mas em 1848 foi novamente preso, desta vez em Chihrig, um lugar mais longe, para que este ficasse mais isolado de seus adeptos. Neste período, escreveu seu principal livro acerca de leis e ensinamentos.

• A Fé Bahá’í é monoteísta e acredita haver apenas um Deus que é cultuado com diferentes nomes.
• É contra qualquer tipo de preconceito e discriminação.
• É contra a má distribuição de renda e os conflitos entre países.
• Prezam pela harmonia entre ciência e religião.
• Buscam a verdade de seus ensinamentos sem clérigos.
• Coordenam suas atividades por meio de nove membros escolhidos por votação, em que maiores de 21 anos são permitidos a votar e a serem votados.
• Adota o número nove como número da perfeição já que é o maior dígito.
• Adotam templos de nove entradas com a exclusiva finalidade de realizar orações.
• Acreditam que a vida é somente um projeto para o crescimento espiritual que se inicia no ventre materno e se prolonga pela eternidade.
• Acreditam que a semelhança entre Deus e os homens é como um espelho para que o homem reflita as perfeições divinas, como a bondade, humildade, honestidade, veracidade, serviços e outras.
• Acreditam que o casamento é realizado pela união entre homem e mulher a fim de melhorarem a vida espiritual um do outro.

Xintoismo

Xintoísmo – A religião desconhecida


Uma “mikô” ou auxiliar de um santuário Xintô, muito parecida com as antigas “vestais” do Ocidente.

Resumo
O presente artigo tem como objetivo apresentar ao leitor o Xintoísmo, religião muitas vezes citada quando se fala do Japão, mas muito pouco conhecida, inclusive nos meios acadêmicos especializados.
O Xintoísmo conta com poucas obras de referência fora do Japão e em outras línguas que não o japonês.
Sendo assim, nossa intenção é dar uma perspectiva geral ao leitor sobre essa religião, sua história, mitos e ritos.
Conhecer o Xintoísmo é necessário para entender a própria mentalidade e essência do povo japonês.

sexta-feira, 4 de setembro de 2015

Luciferalismo

O luciferianismo é um conjunto de crenças cuja base encontra-se fixada na figura de Lúcifer. Divide-se em luciferianismo tradicional ou teísta (crença em Lúcifer como um ser físico) e luciferianismo simbólico ou agnóstico (crença em Lúcifer como um símbolo de luz, conhecimento, crescimento individual e auto-aperfeiçoamento).

Jediísmo

Jediísmo

jedaismo
Quando George Lucas criou a famosa série de filmes Star Wars, dificilmente já imaginava que sua obra seria o embrião de uma nova religião. Com a criação das produções, surgiu uma comunidade de aficionados, portando falsos sabres de luz, vestindo capuzes e acreditando que a “força” realmente existe.
Segundo a mitologia de Star Wars, a Força é a energia que mantém o universo unido e flui através de todas as coisas materiais. Esse conceitos juntos só se encontram em Star Wars, mas certamente são facilmente achados isoladamente em outras seitas, especialmente algumas orientais.
Basicamente, Jedis são monges, cavaleiros capazes de controlar e usar a Força, e vinculados por um código de moralidade e justiça. Os adeptos do Jedaísmo acreditam ser Jedis na vida real. O Reino Unido é o maior antro dessa seita, onde 390 mil pessoas declararam sua religião como sendo “Jedi”. Também estima-se haver 70 mil Jediístas na Austrália, 53 mil na Nova Zelândia e 20 mil no Canadá.
O Jediísmo tem sido referido como uma mistura do taoísmo e do budismo, que também incorpora elementos de cavalaria medieval. Não há nenhuma doutrina teológica formal, razão pela qual tudo isso é vagamente conhecido como o “Código Jedi”. Existe um boato, não confirmado, de que os Jedi mais velhos obrigam os aspirantes a adeptos a sentar em uma sala escura e assistir a trilogia original 16 vezes seguidas!